Manipulação

Manipulação no futebol: ex-jogador e mais dois são condenados após operação do MPGO

Por: Ygor Oliveira 08 ago 2025, 13:35

A Justiça de Goiás condenou três envolvidos na Operação Penalidade Máxima, investigação que apurou um esquema de manipulação de resultados em partidas de futebol. A sentença, publicada no último domingo (3), também impôs aos réus uma condenação solidária de R$ 2 milhões por danos morais coletivos. Apesar das penas aplicadas, todos poderão recorrer em liberdade.

Manipulações no futebol

Futebol

Romário, Bruno e Thiago, condenados após denúncia do Ministério Pública na Operação Penalidade Máxima — Foto: Reprodução/TV Globo; Reprodução/Instagram; Reprodução/ MP-GO e Redes sociais

De acordo com a decisão do juiz Alessandro Pereira Pacheco, as investigações comprovaram que os três atuavam em diferentes etapas da fraude, que incluíam financiamento e gestão de apostas, aliciamento de atletas e repasse de valores aos jogadores corrompidos. Esta é a primeira condenação criminal decorrente da operação, segundo o Ministério Público do Estado de Goiás. As provas reunidas incluem relatórios financeiros, depoimentos, interceptações telefônicas, mensagens obtidas de celulares e a quebra de sigilos bancários e telemáticos.

As penas foram fixadas da seguinte forma: Romário Hugo dos Santos, ex-jogador de futebol, recebeu 22 anos e 10 meses de prisão e 170 dias-multa, por manipulação de resultados e organização criminosa; o empresário Bruno Lopez de Moura foi condenado a 19 anos de reclusão e 130 dias-multa, por manipulação de resultados; e Thiago Chambó Andrade Yamamoto, a 5 anos e 9 meses de prisão e 50 dias-multa, por organização criminosa. Bruno e Romário deverão cumprir em regime fechado, enquanto Thiago terá pena em regime semiaberto. As defesas afirmaram que vão recorrer.

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