NA BRONCA

O Goiás deixou a Vila Belmiro no último domingo (9) ainda na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro e na bronca com a arbitragem. O esmeraldino foi derrotado pelo Santos por 4 a 3 e o lance que definiu a partida gerou reclamações por parte da diretoria do clube goiano que fez críticas à CBF e aos responsáveis pelos árbitros da entidade.

Na reta final da partida o árbitro Bruno Arleu de Araújo assinalou pênalti de Lucas Halter em Joaquim, zagueiro do Santos, após uma trombada dentro da grande área. Ele foi chamado por Igor Junio Benevenuto, árbitro FIFA que está responsável pelo VAR e mesmo após revisar o lance, confirmou a penalidade que posteriormente foi convertida por Mendoza.

“É um escândalo. O que aconteceu aqui hoje não tem outro nome. Mais um capítulo desastroso do futebol brasileiro, um futebol sem credibilidade e que está esfacelado”, disparou Harlei Menezes, vice-presidente de futebol do Goiás.

Em protesto contra a atuação do árbitro que é FIFA do Rio de Janeiro, o técnico Armando Evangelista e os jogadores esmeraldinos não concederam entrevista coletiva. Foi responsabilidade do dirigente fazer o pronunciamento e criticar a atuação da arbitragem.

“O cidadão que apitou o jogo hoje, que não vou nem mencionar o nome, vai para a casa dele, vai apitar na próxima rodada. Se tomar um ganchinho, vai ser desses de nível CBF, que nós conhecemos bem. Agora nós vamos para casa tendo que lamber as feridas e reorganizar um trabalho para seguir nesse campeonato que, todos sabemos, está sem credibilidade”, criticou.

Harlei Menezes também direcionou suas palavras a Wilson Luiz Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, e afirmou que o ex-árbitro “foi avisado”.

“Isso deixa a gente cada vez mais enojado com o que se tornou o futebol brasileiro”, completou o vice-presidente de futebol do clube goiano.