Adson Batista

Presidente do Atlético fala sobre ida de Wellington Rato para o rival e dispara: “A rede social é lugar de corno…”

Por: Ygor Oliveira 10 jul 2025, 23:09

O presidente do Atlético, Adson Batista, não mediu palavras ao comentar a postura de parte da torcida rubro-negra nas redes sociais. Em entrevista concedida nesta quinta-feira (10), o dirigente foi direto ao rebater críticas pela ausência do clube na disputa pela volta do meia-atacante Wellington Rato, que acertou com o Goiás após passagem pelo Vitória. Segundo Adson, a decisão não passou apenas por desejo ou identificação, mas sim por limitações financeiras. “Tem hora em que você quer uma situação, mas tem de recuar porque não cabe no orçamento do clube”, justificou.

Adson rebate críticas da torcida do Atlético

Atlético

Foto: Comunicação/ACG

Adson não escondeu a insatisfação com comentários de torcedores na internet e fez declarações que repercutiram bastante. “Aqui não tem lugar para ficar chorando em rede social. Rede social é lugar de corno, um monte de corno”, disparou. Para ele, há torcedores que cobram investimentos, contratações e desempenho, mas que não demonstram paixão real pelo clube. “Aqui, não tem paixão, igual vejo em alguns na rede social”, afirmou. O presidente ainda criticou o que chamou de “torcida de likes” e defendeu que o Atlético tem trabalhado com responsabilidade e dentro da realidade financeira da Série B. “Não adianta ser ousado se você não tiver coragem e se você não tiver responsabilidade. Aí, piora tudo”, completou.

Mesmo com as críticas, o dirigente reforçou a confiança no trabalho realizado e acredita que o Atlético pode crescer na competição. O Dragão soma 21 pontos e ocupa a 11ª colocação na tabela. Neste sábado, visita o Paysandu, no Estádio da Curuzu, pela 16ª rodada. “Se não acreditasse, fechava as portas e ia embora. Tenho de trabalhar pensando nisso 24 horas, com coragem, ousadia e responsabilidade”, declarou Adson Batista. Ele vê equilíbrio no campeonato e aposta numa arrancada no segundo turno: “Estamos a três pontos do G4. Você já viu uma Série B tão equilibrada como esta? Precisa deslanchar, pegar uma sequência, ter jogadores que cheguem aqui para mudar o nosso jeito de jogar, que sejam mais agressivos ofensivamente.”

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