MonteCristo perde e está eliminado da Superliga B

Representante goiano caiu nas quartas de final para o APAN/Blumenau

Por: Zé Roberto 22 mar 2018, 23:21

Único representante goiano na Superliga B, o SEDUCE/ MonteCristo/ Artesanal, encheu a Arena MonteCristo, em Goiânia (GO), em plena quinta-feira (22) durante o segundo jogo das quartas de finais do campeonato. Entre aplausos e torcidas, o time deu o melhor em quadra, mas não conseguiu garantir a vitória para pleitear vaga para as semifinais. O time perdeu para o Apan/ Esferatur/ Blumenau por 3 sets a zero, com parciais de 25×18/ 25×17/ 25×19.

 

O resultado na temporada estava dentro do que o clube planejava, já que o projeto do SEDUCE/ MonteCristo/ Artesanal era garantir vaga na Superliga B 2019 para, então, batalhar pelos primeiro lugares e representar Goiás na Superliga A em 2020.

 

O técnico Jonas Fonseca comenta que a equipe cresceu bastante durante o campeonato, jogando bem todas as partidas. Segundo ele, o time é muito novo, tendo o atleta mais velho apenas 25 anos, e foi possível acompanhar uma boa evolução. “Uma pena não termos ficado entre os quatro, mas conseguimos nosso objetivo que era permanecer entre os seis melhores. Jogamos bem em casa e nos outros Estados”. Segundo ele, o próximo passo é manter a rotina intensa de treinos para os campeonatos universitários que virão. Em abril, participam dos Jogos Universitários de Goiás (JUGs) e da fase regional dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs). Já em maio, jogam pela Liga Goiana de Vôlei.

 

O time é um espelho para crianças e jovens em Goiás, incentivando o esporte desde as categorias de base, com escolas infantis e projeto social voltado para crianças em situação de vulnerabilidade. Murylo Almeida, capitão do SEDUCE/ MonteCristo/ Artesanal, comemorou o desempenho durante os últimos meses e está otimista para o futuro. “Agora vamos trabalhar bastante para o campeonato no próximo ano”.

 

Na torcida, estava Tiffany Abreu, jogadora do Vôlei Bauru (SP) e reconhecida nacionalmente pelo destaque na modalidade. Tiffany é a primeira mulher transgênero que conquistou a autorização do Comité Olímpico Internacional (COI), da Federação Internacional de Vôlei e da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) para jogar em um time feminino.  A atleta jogou na Superliga pela equipe paulista nesta temporada, mas foi desclassificada nas quartas-de-finais.

 

Fonte: MAC Editora e Jornalismo

 

Deixe um comentário

Você também vai gostar de ler

Faça parte!

Assine a nossa Newsletter